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O uso da tecnologia em sistemas de segurança vem ocupando cada vez mais espaço. O que antes só aparecia nos filmes agora está presente em transações bancárias, na certificação de documentos e também na segurança pública. Nesse setor, a transformação digital tornou mais eficiente o controle social, o que vem motivando discussões sobre os limites da privacidade. Recursos como reconhecimento facial e armazenagem de dados pessoais, entre outros, geram debates que podem servir para aprimorar essas mesmas tecnologias. 

E quais são elas? Conheça três das mais recentes tendências tecnológicas da segurança pública.

Videovigilância

As câmeras de segurança são praticamente onipresentes nos centros urbanos. Da agência bancária à padaria, a maioria dos estabelecimentos comerciais conta com equipamentos que registram a movimentação dentro e fora de suas instalações. Prédios e condomínios também adotaram a vigilância eletrônica. Mas novos softwares possibilitam ir além do simples monitoramento: são capazes de realizar reconhecimento facial e leitura de placas de carro, mesmo a uma longa distância.

Os softwares de reconhecimento facial procuram por medidas únicas para cada indivíduo, como o tamanho do osso do nariz, a distância entre os olhos ou o formato do queixo, por exemplo. No Brasil, as cidades de Rio de Janeiro e Campinas já utilizam as chamadas câmeras inteligentes para identificar e localizar criminosos.  O Rio testou o sistema durante as Olimpíadas e a Copa do Mundo, e novamente no carnaval de 2020, conseguindo prender dezenas de procurados. Já a prefeitura de Campinas adotou o Sistema Inteligente de Monitoramento Veicular, capaz de realizar a leitura de placas de carro e verificar, em tempo real, se estão na lista de veículos roubados. Em caso positivo, é disparado um aviso para a central de monitoramento. Em três anos de atividade, mais de 350 carros foram recuperados graças ao sistema. A polícia de São Paulo anunciou um programa que utiliza drones para fornecer imagens em tempo real.

Monitoramento Integrado

A integração de câmeras particulares aos centros de operação é uma das características presentes no conceito de smart cities, que prevê a conexão entre diversos bancos de dados para a melhoria da qualidade de vida. No caso da segurança pública, o monitoramento constante, de forma coordenada, promete maior eficiência na prevenção de crimes. 

Com esse objetivo, a cidade de São Paulo implementou uma plataforma que integra câmeras de lojas, shoppings, condomínios e casas a centros de operação da polícia. A meta é chegar a 10 mil pontos conectados, possibilitando que as agências de segurança pública utilizem imagens obtidas pela sociedade civil. A cidade de Palotina, no Paraná, viu os índices de roubos e furtos caírem 81% depois da implantação de sistema semelhante, que vigia as placas de veículos e conta com uma central que recebe imagens enviadas por comerciantes e moradores. Todos esses sistemas e plataformas estão interligados à tecnologia big data.

Análise de big data

Câmeras e sistemas integrados geram uma enorme quantidade de dados que, isoladamente, são apenas informação. Precisam ser analisados em tempo razoável para que possam ser úteis e servir como ferramenta. O big data engloba a análise de dados envolvendo os chamados 3 Vs: velocidade, volume e variedade, ou seja, a capacidade de processar rapidamente um grande e diversificado conjunto de informações.  

Esse material pode ser classificado como estruturado — referente, por exemplo, ao levantamento do um perfil de um suspeito em uma base específica — ou não estruturado, quando a tecnologia é capaz de procurar, identificar e reunir elementos dispersos em variadas plataformas, como redes sociais, por exemplo.  A partir da análise de informações variadas, são estabelecidos parâmetros de comportamento que vão possibilitar ações de prevenção. 

O sistema adotado pela cidade e o estado de São Paulo correlaciona dados do departamento de trânsito e das polícias civil e militar. Assim, os boletins de ocorrência e as notificações sobre pessoas desaparecidas podem ser acessados em um sistema único, que também recebe informações de cerca de cinco mil câmeras de vigilância. Além disso, o sistema também processa dados de identificação e fotos criminais. Juntos, esses recursos compõem uma potente ferramenta que auxilia no combate à criminalidade

O Rio de Janeiro conta com uma plataforma para detecção de disparos de arma de fogo composto por um sistema acústico com sensores camuflados, espalhados em diversos pontos da cidade. A ferramenta é capaz de captar ondas sonoras, distingui-las de sons parecidos, como fogos de artifício, e reconhecer onde os tiros são disparados, acionando a central telefônica da polícia.  

Outros países também incorporaram as novas tendências de segurança pública em seus protocolos oficiais. Na Inglaterra, foi implementado um sistema de redução criminal com utilização de histórico estatístico, que trabalha com a base de dados de crimes cometidos em anos anteriores para orientar a distribuição de agentes e recursos. Em Tel Aviv, Israel, câmeras inteligentes são capazes de identificar atividades consideradas suspeitas e transmitir os dados através da rede de iluminação pública, o que reduz os custos da operação.

Em resumo

As novas tecnologias de segurança pública já estão em uso no Brasil, seja em projetos-piloto em cidades menores ou nas capitais mais populosas como Rio de Janeiro e São Paulo. 

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