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Usinas de geração de energia e  subestações de transmissão que estão conectadas ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) dependem da comunicação crítica para manter a estabilidade, confiabilidade e segurança das operações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Para que as operações sejam eficientes, as operadoras precisam estar conectadas ao ONS por meio de canais de comunicação que permitam enviar em tempo real uma série de dados importantes para que o serviço seja de qualidade.

A comunicação entre esses dois elos é considerada crítica pois o ONS depende do acesso aos dados de operação dos empreendimentos para que possa cumprir o seu papel de coordenar, supervisionar e controlar o funcionamento do SIN.

É por meio da comunicação que o ONS consegue monitorar o fluxo de energia elétrica disponível em tempo real, assegurando o atendimento da demanda. A comunicação crítica permite também respostas rápidas quando for preciso corrigir problemas ou gerenciar picos de demanda e escassez de recursos. Ainda, com uma comunicação robusta, é possível monitorar em tempo real o estado das infraestruturas críticas e tomar ações preventivas antes que falhas maiores ocorram.  

A comunicação garante que todas as operações estejam em conformidade com as regulamentações do setor elétrico. Isso é essencial para evitar penalidades legais e para garantir a operação dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores.

RISCOS DA FALTA DE COMUNICAÇÃO

A integração dos canais de dados com o ONS é um processo complexo, que depende das empresas que fornecem os canais de telecomunicações e também das atividades de cada operadora e das exigências do ONS. 

Para garantir a eficiência e segurança do fornecimento, o Operador precisa ter acesso ao sistema de supervisão e controle de usinas e subestações e dados de operação das linhas de transmissão. Um sistema de transmissão de dados mal concebido e executado pode gerar multas e até suspensão da operação.

Desde julho de 2021, está em vigor a rotina operacional sobre segurança cibernética (RO-CB.BR.01) definida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que estabelece os controles mínimos de segurança para o Ambiente Regulado Cibernético (ARCiber). Este ambiente inclui centros de operação dos agentes, equipamentos essenciais para o envio e recebimento de dados e voz, e o ambiente operativo do ONS. 

Segundo as diretrizes, o ARCiber deve ser estritamente isolado da internet, sem acesso direto mesmo através de firewalls, utilizando canais dedicados para garantir a segurança. Acesso externo ao ARCiber, para atividades específicas autorizadas, deve ser realizado via redes privadas virtuais (VPN) ou tecnologias similares que ofereçam controles de segurança apropriados. A comunicação crítica oferece a tecnologia necessária para garantir a segurança dos dados, evitando conexões que possam expor o ambiente a riscos de segurança.

A BYNE fornece solução de comunicação crítica para atender ao mercado de energia elétrica. O BYNE ControlOne é projetado e implementado com base nas particularidades de cada projeto e nos rigorosos requisitos técnicos do setor. Ele integra telefonia, rádio, comunicações por satélite, vídeo e mensagens, viabilizando a utilização de diversas tecnologias de forma simples. Com todas essas vantagens, a comunicação entre o centro de operação e as equipes de campo fica muito mais fácil e eficiente. Acesse aqui para saber mais sobre a nossa solução.