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Equipe da BYNE no estande da RTM

Febraban Tech 2023

A convite da RTM, a BYNE marcou presença no Febraban Tech 2023, realizado entre os dias 27 e 29 de junho em São Paulo. Durante o evento, foi apresentada a solução Trade One, mesa turret compacta e moderna, que democratiza o acesso a uma plataforma de comunicação para traders de instituições de médio e pequeno portes. O equipamento ficou à disposição no estande para demonstrações, facilitando a visualização do seu funcionamento.

“O custo/benefício da solução proporciona o acesso de instituições menores, ampliando a possibilidade de novos players do mercado utilizarem plataformas de comunicação a preços acessíveis. Com essas soluções, a BYNE e a RTM passam a atender desde as instituições mais tradicionais, com o Trade Solution, mesa turret robusta para comunicação crítica e operações financeiras, até as que buscam soluções mais simplificadas”, destacou André Nazário, CEO da BYNE e diretor de Unidade de Nuvem da RTM.

Trade One

Painel sobre a influência das startups na inovação do setor financeiro

O CEO da BYNE, André Nazário, participou de um painel no Auditório de Inovação e Novos Negócios, no primeiro dia da feira (27/06), promovido pela RTM, para falar sobre a influência das startups na inovação do setor financeiro. Além dele, também participaram Fernando Freitas, head de Inovação do Bradesco, Marcos Mueller, CEO da Darwin Startups, Adriane Rêgo, diretora de Negócios da RTM, e Guilherme Horn, head do WhatsApp na América Latina, como moderador.

Em 30 minutos, os painelistas debateram como possibilitar relações de sucesso entre startups e empresas do mercado, pontuando onde estão as oportunidades e comentando sobre desafios recentes enfrentados pelas startups, como a desaceleração nos investimentos e a crise econômica global.

Painel no Auditório de Inovação e Novos Negócios

Freitas, do Bradesco, diz que a lógica utilizada pelo banco é de que a inovação está a serviço de uma estratégia organizacional. É importante se perguntar: quais são as tecnologias ou tendências que vão impactar o setor financeiro? (sejam elas relacionadas a questões regulatórias ou comportamentais). E a partir disto, entender se a melhor opção é comprar, fazer parceria ou produzir em casa.

“Nos últimos cinco, sete anos, tivemos um monte de liquidez absurda e grandes empresas foram forçadas a dar uma resposta para seu conselho e acionistas. Todo mundo saiu fazendo programas de inovação aberta”, comentou. “A minha impressão é que, nos próximos anos, vamos ter alguns ajustes de rotas na inovação corporativa. Esse dinheiro alocado em inovação precisa responder a duas coisas: proteger a relevância da empresa no mercado a curto prazo e garantir a receita do futuro”, destacou.

Mueller, da Darwin Startups, ressaltou que, nos últimos dois anos, especialmente no universo de fintechs, havia uma sensação de que o dinheiro não ia acabar nunca, com muita abundância de capital e até a precificação errada de algumas startups. Porém, mais recentemente, a crise econômica global e alguns escândalos, como a quebra de um dos bancos mais relevantes do Vale do Silício (onde estão muitas startups), ensinaram que é preciso ser mais pragmático e racional. “Especialmente na fase inicial (no early stage) é preciso enxergar que cada centavo conta. Se aquele dinheiro não for aplicado para trazer um novo cliente ou validar uma hipótese, algo que te deixe perto do próximo checkpoint, o ideal é não gastar”, disse.

André Nazário como painelista na FebrabanTech

Nazário, da BYNE, ressaltou que, em uma parceria entre grandes corporações e startups, a real transformação só acontece quando a inovação é incorporada no core business da empresa. “Às vezes vejo grandes empresas buscando por um produto neste mercado empreendedor quando está faltando algo na sua ‘prateleira’. Essa é uma forma de fazer inovação, mas, na minha opinião, a conexão maior, a diferença, está quando a corporação consegue confiar em trazer o negócio da startup para dentro”, afirmou.

Já Rêgo, da RTM, comentou sobre como estabelecer uma cultura organizacional inovadora dentro das empresas. “Vou usar uma frase do seu livro, Horn, que representa o início deste processo: a inovação tem que começar com a indignação”, disse. “É um processo individual, mas o papel da empresa é deixar o espaço aberto para que um colaborador possa se indignar com um processo burocrático, com um feedback negativo dos clientes, qualquer coisa que ele veja que possa melhorar”. Para exemplificar, ela ainda ressaltou que a RTM surgiu de um processo semelhante, da indignação com a dificuldade de comunicação no mercado financeiro, entre instituições e provedores, lá na década de 90.

Por fim, Horn deixou sua impressão final sobre a discussão, alertando empreendedores que as grandes oportunidades estão onde o mercado ainda é ineficiente – e que existem ainda pontos que podem ser melhorados no setor financeiro.

O painel completo já está disponível no YouTube. Assista abaixo!